Nos meus olhos um bailado de almas em resgate de amor. Quero-te à minha beira: dançamos! Penso e ouço, um coro de choros, sem idade, fala-me da dor que encapa a esperança. Quero-te no meu pensamento: sonhamos! Há um longe-perto de ti que me inquieta os sentidos. Quero-te na pele dos meus mimos: desejamos! Na multidão que marcha, sorrisos ganapos não sabem de nada. No meu suspiro, ouço a tua presença. Andarilha em mim: quero-te! Arames e muros, rasteiras e bastões, somos migrantes em nós – também eu. Quero-te no meu caminho: amamos! Desligo o aparelho, as imagens não se apagam. Continuamos, os dois! Dá-me a tua mão: ficamos! Fernando Morgado
Amigos leitores, boa tarde!
ResponderEliminarConvidamos-vos a ler o capítulo 13 da nossa história escrita a várias "Janelas de Tempo"
http://contospartilhados.blogspot.com/2018/10/janelas-de-tempo-capitulo-13.html
Votos de excelente fim-de-semana
Saudações literárias!