Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2017
Desafio Rádio Sim nº 46   #77palavras O nosso texto para este desafio tem 12 palavras obrigatórias. Mas, cuidado, as regras são diabólicas, leiam com atenção! Não podem escrever mais do que 6 palavras livres entre duas obrigatórias, mesmo mudando de frase. (podem ser menos e, no fim, ficam à vontade) ... Por exemplo: Eras um tolo, segurando aquele trevo como se fosse possível salvar-te daquela polémica. Tão tolo que nem te imaginaste preso........ Aqui estão elas:   PRESO -   LUZ -   CONFUSÃO -   MUDANÇA -   SABER -   POLÉMICA PISADO -   NESGA -  CORAÇÃO -  JUNTANDO - TREVO - SIMPLES Dou-vos liberdade na ordem, mas só podem ser alteradas em género e número (mudar entre feminino/masculino e singular/plural). __________________________ ___________ O MEU TRABALHO: "Partiu! As luzes apagaram assim que a confusão se instalou. O que parecia simples tornou-se polémico . Mesmo para um coração pisado , e preso a um trevo mentiroso, aquela mudança era
#opramimaler

O teu primeiro aniversário.

Os dias correm na velocidade contrária aquilo que queremos. Há um ano atrás, contava os dias na esperança de que nascesses no dia do meu aniversário. Não sei porque destino, porque caminhos, porque vontades, até podias ter nascido no Dia Internacional do Livro mas, nas voltas do vira, nasceste no Dia Internacional da Dança. Ainda bem. Porque bem, bem mesmo, foi teres nascido; teres nascido perfeito, com saúde, e com a beleza imensa que nenhuma outra há igual - aos meus olhos! O tempo, em modo matemática de dias e horas, não se acomoda aos nossos desejos. Quero que o meu tempo passe devagar; não porque quero viver eternamente, mas porque quero ter tempo para te abraçar, para – olhos nos olhos – poder dizer-te: eu sou o teu avô. Já alguém te disse isto? Ou então, quero que o tempo passe depressa para te ver homem. Até tu, daqui a tempos, vais querer chegar mais depressa ao tempo da escola, ao tempo da universidade, ao tempo do namoro, ao tempo do trabalho, ao tempo em que
    OS MEUS MOSAICOS – 32     A MINHA VARANDA, DE NOVO.   Vou até à varanda e por ali me deixo ficar por largos minutos. Os meus olhos percorrem a paisagem; procuram primavera. Deixo-me em pensamentos, em restolho de memória, e fico naquele balanço que me dá aquilo que vejo e aquilo que recordo: na mesma paisagem, nos mesmos sítios. Desde logo, a Rua de Tomás Gonzaga, onde moro, antes sem casas devolutas e com a alma que lhe dava o bulício de tanta gente, a roupa a secar em cada janela ou varanda, o pequeno comércio, a ausência de carros estacionados, a miudagem em algazarra por tudo e por tudo e agora… Hoje, esta rua exagera no sossego e no silêncio. Os naturais foram desaparecendo, pela morte ou pela vida, as casas ficaram desabitadas ou abandonadas, as crianças já não brincam nem gritam – não as há, e as poucas que há estão recolhidas em casa a desenvolver conteúdos informáticos ou multimédia para construção de futuros modernos. Os meus olhos percorrem a rua;