DIA MUNDIAL DA POESIA
DIA MUNDIAL DA POESIA
Um slip no chão, um soutien que sobra,
uma cortina semiaberta, um lençol sem folhelho.
Um gato que foge....
Chegamos juntos a este aconchego.
Ficamos assim, em desassossego,
até que a noite se rendesse.
Vou semear primaveras,
e dizer ao sol que já demoram as andorinhas.
Vou abraçar-te no remanso deste rio
que em cachoeira nos lava, e nos dá o despudor.
Vou levar-te comigo nas asas de uma gaivota
até onde nasce o vento, na lura do pecador.
Orquídeas, rosas e lírios,
vou colhê-las para te enfeitar.
Vou dar-te jasmins e violetas - também gosto.
Mas agora, meu amor, neste quarto desarrumado,
quero ter-te num abraço beijado
e em acto consumado.
Ainda em pele, suados e ofegantes,
Vamos ver o nascer do sol.
Um slip no chão, um soutien que sobra,
uma cortina semiaberta, um lençol sem folhelho.
Um gato que foge....
Chegamos juntos a este aconchego.
Ficamos assim, em desassossego,
até que a noite se rendesse.
Vou semear primaveras,
e dizer ao sol que já demoram as andorinhas.
Vou abraçar-te no remanso deste rio
que em cachoeira nos lava, e nos dá o despudor.
Vou levar-te comigo nas asas de uma gaivota
até onde nasce o vento, na lura do pecador.
Orquídeas, rosas e lírios,
vou colhê-las para te enfeitar.
Vou dar-te jasmins e violetas - também gosto.
Mas agora, meu amor, neste quarto desarrumado,
quero ter-te num abraço beijado
e em acto consumado.
Ainda em pele, suados e ofegantes,
Vamos ver o nascer do sol.
Fernando Morgado
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