
Sei-vos descrentes e infiéis, incapazes de se darem à partilha, e senhores de verdades sem sentido. Sois guerreiros, cibernautas fiéis. Pertencem a esdrúxula matilha, e julgam-se cada um ser mais merecido. Não vos falo de castigo ou perdão, nem sequer vos alvitro um caminho, tão perdidos que estais no desvario. Já nem vos motiva a revolução que vos devolva a honra e o pergaminho e faça da dignidade um desafio. Fui menino na ilusão do não-pecado. Fiz-me homem na luta pela redenção. Deixei-vos divididos entre crentes e ateus. Ao vosso mundo não sou chamado, rejeitais a caridade e o perdão, sois rebanho de corruptos e fariseus. Eu sou Cristo, padroeiro das aflições Sub-pele de certezas e convicções. Fernando Morgado Junho/2015